domingo, 21 de novembro de 2010

Ufa!

Choro. As vezes sem saber. Esse choro, acho que foi de "ufa". Uma mistura de gostoso e difícil. Meio sem razão definida. Talvez pelo conjunto, ou melhor, confusão boa de sentimentos simultâneos. A saudade têm andado comigo, mas nem sempre me incomoda. Na verdade têm me dado lembranças gostosas. Mas as vezes ela dói mesmo. E mais, soma-se à um cansaço e me arruina ligeiramente. Uma verdadeira catalisadora de sentimento, gostosos ou não. Minha sorte de pertencer à inconstância me ajuda a, por fim, sempre me divertir. Bom dia, domingo!

domingo, 19 de setembro de 2010

Simples

Toda aquela história de “não tenha medo de ser quem você é” agora começava a fazer sentindo. Nunca fora tão espontânea com outro alguém. E que alegria aquilo lhes dava. Compartilhavam da mútua espontaneidade e morriam de rir daquilo. Talvez por ser algo novo não só para ela. O valor estava, então, em desvendar, juntos e aos poucos, toda aquela história.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Felicidade

"Talvez ele não soubesse o bem que fazia a ela. Ela o enxergava com orgulho. Com admiração. E queria poder estar sempre por perto. Aliás, queria as vezes se separar por alguns instantes. Só pra sentir saudades e voltar correndo para o seu encontro. Alí todas as felicidades eram maiores. Não havia medo. Nem tempo. Todas as coisas boas podiam ser infinitas alí. Tudo podia ser sonhado junto. Alí, podia-se inventar qualquer coisa. Ah, como ela esperava por aqueles momentos!"

Gargalhadas

"Ela sentia um frio na barriga tão bom! Frio na barriga sapeca. De criança que ri de si mesma e do que mais quiser, sem se importar se, de fato, pode-se rir daquilo. Sentia uma alegria enorme. Tão grande que era difícil de conter. Então gargalhava. Sozinha. E bastava naquele momento. Nem mesmo ela entendia sua vontade de gargalhar e aquela cosquinha inconsciente que estava fazendo em si mesma, através, apenas, das suas lembranças. Mas era tão bom que ela esqueceu de entender."

sábado, 4 de setembro de 2010

Onipotência

"À tarde ela ouviu um vinil do Quincy Jones e flutuou, dançando pela sala de estar. Nada naquele momento podia impedí-la de qualquer coisa. Alí ela era o que queria ser. Inventou seu tempo. Inventou o seu mundo. Nada podia ser melhor do aquele momento. Percebeu alí que a felicidade podia estar com ela quando quisesse, onde quisesse e como quisesse. E, simplesmente, de nada mais adiantava querem-lhe o contrário. Alí ela era onipotente."

Voo solto

"As manhãs estavam, pra ela, então, mais bonitas. Seus olhos, agora mais alegres. A preocupação não mais existia. Não tinha nem mesmo cuidado em explodir em saltos! E, embora ainda não soubesse, nunca mais haveria de temer os bons frios na barriga e a sua infinita curiosidade. Finalmente seu coração passeava lépido por aí..."

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Avante!

‎"Passado o caos, ela começou a descobrir pequenos feixes de luz. Capturava todos os que podia. Aos poucos está construindo seu próprio céu de estrelas. Segue confiante."

A falta...

‎"Ela achava que sentia ciúmes. E isso a incomodava. Foi então que descobriu que, na verdade, queria apenas participar também daqueles bons momentos com ele..."

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sopro

Parem de me limitar. Só eu sei o que penso. Ou, até mesmo, nem eu mesma.

Incertezas

Sabe-se que ele à ama. E ama a vida. Ela, ama sua vida, com ele mais ainda. Só o que não se sabe é se todo amor perdura na partida.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

O soco do gorila

É engraçado como algumas coisas nos afetam. Embora de alguma parte eu soubesse, aquilo só me fez chorar no último momento. Talvez eu quisesse fugir. Talvez não quisesse acreditar naquela verdade. Somos, sim, covardes as vezes. Há coisas que se pode adiar. Quando se é tão prática e objetiva nas ações cotidianas, talvez a subjetividade só venha mesmo na emoção. Aliás, como ser emoção (de verdade)e não ser subjetivo? Desconheço tal condição. Mas enfim, o soco no estômago só veio agora. Depois da última esperança ser rompida. Fui até bem forte nos momentos logo após a confirmação. Mas a ressaca do dia seguinte não me permitiu segurar as lágrimas. Elas vieram a prestação. Em prestações bem gordas e freqüentes. Minha tez não podia mais disfarçar. Mas tinha que guardar aquele "soco" pra mim. Pelo menos por enquanto. Ao mesmo tempo, não queria dar explicações daquilo à ninguém. Até por um certo egoísmo e orgulho, minhas fotografias imaginárias, ou mentais, ficaram guardadas. Atenuavam o "soco" e, simultaneamente, o consolavam. Boas justificativas me ajudavam a pensar positivamente, mas o buraco ainda estava lá.

Bobagem achar que isso poderia se resolver de repente. O tempo há de melhor me ajudar.

Amenidades

Não escrevo diretamente pelo computador. Escrevo no ônibus, na faculdade, onde me dá na telha. Sinceramente, o que me inspira é o pensar por conta própria. O conteúdo pronto não me atrai tanto. Não me contento com a análise pronta e programada para acontecer naquela hora. Tenho a necessidade de inserir o meu pensamento sobre aquilo. A minha vivência, o meu parecer. Elementos simples é que as vezes me despertam para minhas análises cotidianas. As amenidades me parecem tão ricas. E delas brotam as complexidades que fluem no meu raciocínio sem lógica (aparente).Fiz esse blog para registrar esses pensamentos que, embora inicialmente bobos, ainda podem me revelar muito.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

"E me compadeci diante do esplendor daquele sorriso inocente. Sorriso cuja única certeza é a do momento em que se despertou. Não sabe e nem se interessa pelas incertezas do depois. Aquele momento é o bastante para despertá-lo novamente. É a tradução do anseio de mais um momento como aquele."