É engraçado como algumas coisas nos afetam. Embora de alguma parte eu soubesse, aquilo só me fez chorar no último momento. Talvez eu quisesse fugir. Talvez não quisesse acreditar naquela verdade. Somos, sim, covardes as vezes. Há coisas que se pode adiar. Quando se é tão prática e objetiva nas ações cotidianas, talvez a subjetividade só venha mesmo na emoção. Aliás, como ser emoção (de verdade)e não ser subjetivo? Desconheço tal condição. Mas enfim, o soco no estômago só veio agora. Depois da última esperança ser rompida. Fui até bem forte nos momentos logo após a confirmação. Mas a ressaca do dia seguinte não me permitiu segurar as lágrimas. Elas vieram a prestação. Em prestações bem gordas e freqüentes. Minha tez não podia mais disfarçar. Mas tinha que guardar aquele "soco" pra mim. Pelo menos por enquanto. Ao mesmo tempo, não queria dar explicações daquilo à ninguém. Até por um certo egoísmo e orgulho, minhas fotografias imaginárias, ou mentais, ficaram guardadas. Atenuavam o "soco" e, simultaneamente, o consolavam. Boas justificativas me ajudavam a pensar positivamente, mas o buraco ainda estava lá.
Bobagem achar que isso poderia se resolver de repente. O tempo há de melhor me ajudar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário