domingo, 19 de setembro de 2010

Simples

Toda aquela história de “não tenha medo de ser quem você é” agora começava a fazer sentindo. Nunca fora tão espontânea com outro alguém. E que alegria aquilo lhes dava. Compartilhavam da mútua espontaneidade e morriam de rir daquilo. Talvez por ser algo novo não só para ela. O valor estava, então, em desvendar, juntos e aos poucos, toda aquela história.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Felicidade

"Talvez ele não soubesse o bem que fazia a ela. Ela o enxergava com orgulho. Com admiração. E queria poder estar sempre por perto. Aliás, queria as vezes se separar por alguns instantes. Só pra sentir saudades e voltar correndo para o seu encontro. Alí todas as felicidades eram maiores. Não havia medo. Nem tempo. Todas as coisas boas podiam ser infinitas alí. Tudo podia ser sonhado junto. Alí, podia-se inventar qualquer coisa. Ah, como ela esperava por aqueles momentos!"

Gargalhadas

"Ela sentia um frio na barriga tão bom! Frio na barriga sapeca. De criança que ri de si mesma e do que mais quiser, sem se importar se, de fato, pode-se rir daquilo. Sentia uma alegria enorme. Tão grande que era difícil de conter. Então gargalhava. Sozinha. E bastava naquele momento. Nem mesmo ela entendia sua vontade de gargalhar e aquela cosquinha inconsciente que estava fazendo em si mesma, através, apenas, das suas lembranças. Mas era tão bom que ela esqueceu de entender."

sábado, 4 de setembro de 2010

Onipotência

"À tarde ela ouviu um vinil do Quincy Jones e flutuou, dançando pela sala de estar. Nada naquele momento podia impedí-la de qualquer coisa. Alí ela era o que queria ser. Inventou seu tempo. Inventou o seu mundo. Nada podia ser melhor do aquele momento. Percebeu alí que a felicidade podia estar com ela quando quisesse, onde quisesse e como quisesse. E, simplesmente, de nada mais adiantava querem-lhe o contrário. Alí ela era onipotente."

Voo solto

"As manhãs estavam, pra ela, então, mais bonitas. Seus olhos, agora mais alegres. A preocupação não mais existia. Não tinha nem mesmo cuidado em explodir em saltos! E, embora ainda não soubesse, nunca mais haveria de temer os bons frios na barriga e a sua infinita curiosidade. Finalmente seu coração passeava lépido por aí..."

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Avante!

‎"Passado o caos, ela começou a descobrir pequenos feixes de luz. Capturava todos os que podia. Aos poucos está construindo seu próprio céu de estrelas. Segue confiante."

A falta...

‎"Ela achava que sentia ciúmes. E isso a incomodava. Foi então que descobriu que, na verdade, queria apenas participar também daqueles bons momentos com ele..."