domingo, 28 de fevereiro de 2010

O soco do gorila

É engraçado como algumas coisas nos afetam. Embora de alguma parte eu soubesse, aquilo só me fez chorar no último momento. Talvez eu quisesse fugir. Talvez não quisesse acreditar naquela verdade. Somos, sim, covardes as vezes. Há coisas que se pode adiar. Quando se é tão prática e objetiva nas ações cotidianas, talvez a subjetividade só venha mesmo na emoção. Aliás, como ser emoção (de verdade)e não ser subjetivo? Desconheço tal condição. Mas enfim, o soco no estômago só veio agora. Depois da última esperança ser rompida. Fui até bem forte nos momentos logo após a confirmação. Mas a ressaca do dia seguinte não me permitiu segurar as lágrimas. Elas vieram a prestação. Em prestações bem gordas e freqüentes. Minha tez não podia mais disfarçar. Mas tinha que guardar aquele "soco" pra mim. Pelo menos por enquanto. Ao mesmo tempo, não queria dar explicações daquilo à ninguém. Até por um certo egoísmo e orgulho, minhas fotografias imaginárias, ou mentais, ficaram guardadas. Atenuavam o "soco" e, simultaneamente, o consolavam. Boas justificativas me ajudavam a pensar positivamente, mas o buraco ainda estava lá.

Bobagem achar que isso poderia se resolver de repente. O tempo há de melhor me ajudar.

Amenidades

Não escrevo diretamente pelo computador. Escrevo no ônibus, na faculdade, onde me dá na telha. Sinceramente, o que me inspira é o pensar por conta própria. O conteúdo pronto não me atrai tanto. Não me contento com a análise pronta e programada para acontecer naquela hora. Tenho a necessidade de inserir o meu pensamento sobre aquilo. A minha vivência, o meu parecer. Elementos simples é que as vezes me despertam para minhas análises cotidianas. As amenidades me parecem tão ricas. E delas brotam as complexidades que fluem no meu raciocínio sem lógica (aparente).Fiz esse blog para registrar esses pensamentos que, embora inicialmente bobos, ainda podem me revelar muito.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

"E me compadeci diante do esplendor daquele sorriso inocente. Sorriso cuja única certeza é a do momento em que se despertou. Não sabe e nem se interessa pelas incertezas do depois. Aquele momento é o bastante para despertá-lo novamente. É a tradução do anseio de mais um momento como aquele."